Morreste-me
No que te tornaste...
Puxaste das veias que te percorrem o pescoço e fizeste a tua própria forca. Fizeste um aconchego um pouco apertado demais.
Perguntaste por mim. Não estava... Mutilava os lábios frágeis e indefesos. Percorri todos os corredores desta casa. Todos os espaços por ocupar. Encolhi-me e fugi de todos. Gritei contra a parede frágil e em ruínas.
Bebi... Bebi muito mesmo. E por fim baixei-me... E pensei. Pensei... Pensei muito também. E chorei as lágrimas que bebi. E que voltaria a beber mais tarde. E que voltaria a chorar. De hoje a uns dias.
Agora não me consigo voltar. Choro sem parar. Estás morta aí... por detrás de mim. Enforcada nas tuas veias. A olhar o infinito e a sorrir.
Quando tiver preparado encaro o presente e volto-me para ti... Volto-te as costas e continuo a minha vida. Que morra de infelicidade se esse for o desejo de todos.
No que te tornaste...
Puxaste das veias que te percorrem o pescoço e fizeste a tua própria forca. Fizeste um aconchego um pouco apertado demais.
Perguntaste por mim. Não estava... Mutilava os lábios frágeis e indefesos. Percorri todos os corredores desta casa. Todos os espaços por ocupar. Encolhi-me e fugi de todos. Gritei contra a parede frágil e em ruínas.
Bebi... Bebi muito mesmo. E por fim baixei-me... E pensei. Pensei... Pensei muito também. E chorei as lágrimas que bebi. E que voltaria a beber mais tarde. E que voltaria a chorar. De hoje a uns dias.
Agora não me consigo voltar. Choro sem parar. Estás morta aí... por detrás de mim. Enforcada nas tuas veias. A olhar o infinito e a sorrir.
Quando tiver preparado encaro o presente e volto-me para ti... Volto-te as costas e continuo a minha vida. Que morra de infelicidade se esse for o desejo de todos.
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